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Toyota Supra: conheça a história completa do esportivo mais lendário da Toyota
Descubra a trajetória completa do Toyota Supra, desde sua origem como Celica XX em 1978 até o icônico A90 atual. Conheça cada geração, motores lendários e seu legado nas pistas e na cultura automotiva.
7/6/20255 min read


Desde sua estreia em 1978 até os dias atuais, o Toyota Supra construiu uma trajetória lendária no mundo automotivo. Nascido como uma derivação mais sofisticada da Celica, o Supra evoluiu para se tornar um símbolo de performance, tecnologia e cultura pop. Neste artigo, você vai conhecer todas as gerações do Supra, sua história nas pistas, os motores lendários e o impacto que o modelo causou no cenário global.
A origem do Supra: da Celica ao grand tourer japonês (1978–1981)
O Toyota Supra surgiu como resposta à demanda por um carro mais refinado e potente do que a Celica. Lançado em abril de 1978 no Japão como Celica XX (ou Celica Supra em mercados internacionais), o modelo A40/A50 marcou o início da linhagem. Seu nome, "Supra" — do latim, "além" — representava sua posição superior dentro da linha Toyota.
Com entre-eixos alongado para abrigar um motor seis-em-linha, o Supra incorporava tecnologias avançadas para a época, como injeção eletrônica, tração traseira, freios a disco e suspensão independente nas quatro rodas. Seu primeiro motor foi o 2.6L 4M‑E (~110 cv), substituído posteriormente pelo 2.8L 5M‑E (~150 cv).
Apesar de ainda carregarem o nome Celica, os primeiros Supras já mostravam sinais de uma identidade própria — mais voltados ao conforto, mas com potencial esportivo, rivalizando com modelos como os Datsun Z-cars.
Segunda geração – A60 (1981–1986): evolução e visual marcante
Em 1981, a segunda geração chegou com design mais agressivo, faróis escamoteáveis, aerofólio integrado e versões L (luxo) e P (performance). O motor 2.8L DOHC 5M‑GE gerava entre 145 e 150 cv, mantendo a tração traseira e suspensão independente.
Foi também nessa geração que o Supra começou a se destacar nas pistas. Participou com sucesso do British Saloon Car Championship e de competições de rally na Europa, pilotado por nomes como Win Percy e Per Eklund. Em termos de inovação, a versão japonesa Celica XX chegou a contar com um dos primeiros computadores de navegação veicular em 1981.
Com aproximadamente 41.862 unidades produzidas, a geração A60 consolidou o Supra como esportivo de respeito.
Terceira geração – A70 (1986–1993): independência e potência turbo
Em 1986, o Supra deixou de ser um derivado da Celica e passou a ser um modelo totalmente independente. A terceira geração trouxe uma nova plataforma, baseada no Toyota Soarer, e uma identidade mais robusta e refinada.
A motorização evoluiu com o 3.0L 7M‑GE de 200 cv, além de introduzir o primeiro motor turbo da Toyota: o 7M‑GTE com cerca de 230 cv. Essa geração também foi pioneira ao adotar sistema de freios ABS e suspensão adaptativa TEMS.
Nos anos 1990, o Supra ganhou ainda mais força com o 1JZ‑GTE biturbo (~280 cv), destinado a versões especiais como o Turbo A e Twin Turbo R, voltadas à homologação para competições. Mesmo sem protagonismo em campeonatos mundiais, marcou presença em ralis e campeonatos regionais, especialmente na Austrália.
Quarta geração – A80 (1993–2002): o auge da engenharia e o nascimento do mito
Lançado em maio de 1993, o Supra A80 é amplamente considerado o ponto mais alto da linhagem. Seu design aerodinâmico, com uso extensivo de alumínio (capô, teto, suportes), garantiu leveza e eficiência. O modelo exibia para-choques integrados, spoiler traseiro icônico e interior focado no motorista.
Os motores disponíveis eram:
· 2JZ‑GE aspirado (~220 cv)
· 2JZ‑GTE biturbo sequencial (~325–330 cv nas versões exportadas, limitados a 280 cv no Japão)
Com câmbio manual de 6 marchas ou automático, o Supra A80 biturbo acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de 5,3 segundos, alcançando velocidades superiores a 250 km/h. A robustez do motor 2JZ‑GTE o tornou lendário, com capacidade de suportar preparações acima de 1000 cv.
No automobilismo, participou das 24 Horas de Le Mans (1995), do JGTC/Super GT e da Pikes Peak. Mas foi na cultura pop que o A80 se eternizou, principalmente após seu papel de destaque no filme "Velozes e Furiosos" (2001), representando o carro de Brian O'Conner (Paul Walker).
Hiato e renascimento – A90/A91 (2019–presente): a volta do ícone
Após um hiato de 17 anos, o Supra voltou em 2019 com a geração A90/A91. Desenvolvido em parceria com a BMW, compartilha plataforma e motorização com o BMW Z4. Produzido na Áustria, o novo modelo gerou controvérsia inicialmente, mas provou sua competência como esportivo moderno.
Motorização:
· 2.0L turbo (4 cilindros – 194 a 254 cv)
· 3.0L turbo (6 cilindros – 335 a 382 cv, motor BMW B58)
Com câmbio automático ZF de 8 marchas e, desde 2023, opção de câmbio manual de 6 marchas na versão A91-MT, o novo Supra faz de 0 a 100 km/h em cerca de 4,1 segundos.
Edições especiais marcantes:
· Launch Edition (2019)
· A91 Edition (2020)
· A91‑CF com fibra de carbono (2021)
· 45th Anniversary (2023)
· Final Edition (2026 – edição limitada com até 429 cv)
Mesmo sendo um projeto compartilhado, o A90 manteve a tradição Supra com acerto dinâmico afinado, postura agressiva e foco no entusiasta.
Legado nas pistas e na cultura automotiva
Além das pistas e dos filmes, o Supra virou ícone em videogames como "Gran Turismo", "Need for Speed" e "Forza", e é um dos carros mais admirados por fãs de drift e tuning. As gerações A70, A80 e A90 são amplamente modificadas e celebradas em eventos de performance no mundo todo.
Os motores da família JZ (1JZ e 2JZ) tornaram-se referência por sua durabilidade e capacidade de suportar aumentos drásticos de potência sem comprometer a confiabilidade. O 2JZ-GTE, em especial, é considerado um dos motores mais resistentes da história.
Produção e encerramento da geração atual
Com a produção do A90/A91 programada para encerrar em 2026, o Supra deve se despedir mais uma vez do mercado, totalizando seis gerações (incluindo o A40). O futuro da linha é incerto — rumores apontam para um possível sucessor elétrico ou híbrido, condizente com a nova estratégia da Toyota voltada à eletrificação.
Conclusão: um verdadeiro ícone
O Toyota Supra é mais do que um carro esportivo. Ele representa gerações de evolução técnica, conquistas nas pistas, presença cultural e paixão automotiva. De um GT derivado da Celica até se tornar um mito do cinema e das ruas, o Supra é um nome que ecoa respeito e admiração em todo o planeta. Independentemente do que o futuro reserva, seu legado já está garantido na história da indústria automobilística.














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